Mate: gelado, puro, pequeno.

Hoje fui ao cinema assistir Lua Nova, a continuação do Crepusculo.
O veria em casa, baixado da internet, piratão, mas o fiz no cinema. Pq? Resposta: Joanecléia.
Inventei até um cordel na volta pra casa, besta, espero coloca-lo em .Mp3 e cantá-lo aqui.

Mas, sem colocar o carro na frente dos bois, começa assim.

Em uma conversa muito tempo atrás, perguntei se a Joanecléia gostaria de ir ao cinema, comigo.
Ela fez que, poderia ser. E eu animado, esperei anciosamente, contando os segundos para a estréia do filme que seria, um mês depois... obviamente na metade eu já havia esquecido. Detalhes... detalhes...

Na segunda acho que a convidei, e na terça, minha folga, fomos nós. Na verdade fomos nos encontrar.
A primeira visão minha, dela: no ponto de ônibus perto de um poste, a luz caia bem sobre ela, com o celular na mão e cabelo preso, que eu não gosto, mas nela fica lindo... a palida que só, nem parece ser carioca. E putz, magrela... [chega de elogios, ela disse que iria ler... e eu, sou tímido]

Entrou no carro, e eu fiquei torcendo pra ganhar um beijo, queria matar a saudade, sentir o cheiro.
[Obs.: no filme o mocinho que não é mocinho, é fascinado pelo cheiro, quero deixar bem claro que a 6 anos atrás, quando Joanecléia veio a instalar-se em minha mente, Crepusculo, não existia...]
Ela não o fez... e eu fiquei remoendo aquele não cumprimento, até que já não sabia por qual caminho ia, dirigindo a noite, meio cego, meio surdo, meio lerdo, quase burro... acertei disfarçando bem... enquanto contava ela sobre o desejo de comprar um Mp3, que seja pequeno, mas que não seja Shuffle, que grave bem, que seja bonito, que tenha presilha...

Chegando ao tal shopping após um pequeno tempo de conversa, a sessão[?] iniciaria 1h após aquele momento. Fomos dar o famoso, rolé... Ela queria comer, e dai veio o título do Post.

Análisada todas as opções, ela decidiu por comer pão de queijo... perguntei o que ela gostaria de beber... Elá respondeu, Mate: gelado, puro, pequeno.
Tudo para mulher deve ser uma odisséia!!!
Durante o consumo do mate, pão de queijo e da minha lata de Citrius Swepes [que eu não sei escrever]... ela me contou do desejo de comprar um caderno para anotações, mas não era um caderno qualquer... era um caderno com fecho, que não tenha pauta, que seja pequeno, que pareça uma agenda, mas não seja, que seja bonito, e que tenha uma marca estranha que começa com M que não faço idéia do que seja...

A verdade é que tudo nela, é fascinante...
Inclusive eu deixei de olhar para a vendedora de óculos de marca que estava de vestido, que estava de pernas abertas e que estava na mesa de frente comendo trakinas de morango... Sim, ela fez isso com um sorriso, apenas.

Depois da conversa, até procuramos o tal caderno. Mas essa parte não é importante.
Entramos no cinema logo em seguida, achamos nossos lugares, e assistimos o filme.
Fiquei 80% do tempo querendo olhar pra ela, e 20% vendo o filme, que inclusive, já terminou o download.
Já falei do sorriso?

Durante o filme, eu estava inquieto, é pq a fisionomia dela, tão simples, me atraia demais... Balancei todas as pernas, me virava e contorcia, e tentava não olhar...
Após o filme, o caminho de casa...
Normal, só uma volta, pouca conversa, sem transito...

Só fiquei a pensar:
Ela gosto de coisas objetivas, as 6 palavras resumidas seriam: Eu gosto de você para caralho...
A segunda coisa pensante: ' ela nem vai dar bola... '
A terceira seria, pq diabos no mundo, ela é a única mulher que eu tenho medo?

Sim... não houve mais nada que eu queira recordar, e o cordel ficou só na imaginação...
Mas, na despedida ela me deu um beijo na bochecha, depois eu segurei o braço dela, e senti o cheiro...
Acabei por exclamar que era uma delícia, doce, cheirosa... Ela fez menção de dizer algo, mas evitou por saber que eu provavelmente não gostaria de ouvir... era algo sobre um amigo dela e o cheiro que ela tem.....
Incitou-me revolta, mas preferi deixar para lá, e seguir.


Todas as pessoas a olharam durante aquele dia, tanto que ela havia até perguntado se havia a maquiagem borrado... mas não... ela é assim mesmo.... linda...
No final da noite, eu pensava nela, e em mais um detalhe, concreto que eu espero: Castelan.

Agora, cordel...

1. Cordel
a. Contos para não acreditar


- O conta da menina -

Conto a história da menina, que tão linda era,
e de tão, fazia dela mentira, inverdade inegável!
Seria sonho, pecado, ilusão, miragem, se fosse...

Mas se fosse verdade, e um beijo eu ganhasse,
Eu acho que nem mesmo eu acreditaria...
o conta da menina, que era tão linda...

Era ela folclóre, dessas histórias que se contar não acredita...
Tem que ver para crêr, e ter sorte...
Pro cinema, mais ainda... Nunca vi na vida...
Alguém dizer pra mim, um SIM assim!

E quem acreditaria, que aquela pessoa linda ficasse perto de mim.
E imagina ainda um beijo, e já não possuía jeito,
e não sabia o que fazer,
se até o gosto era diferente, não sabia,
se a beijava de lingua ou mordia...
E eu já perdido, naquele beijo... naquele beijo eu morria...
Mas era mentira, não aconteceu...



"Que por aquele beijo, eu moveria uma nação
Por aquela menina, faria traria o céu que ali, está acima.
Só não lhe mato um dragão, pois respeito a vida, e evito a fadiga."

[Cordeliando Pelado]
[Por Mininu Nu]

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