Todo e qualquer lugar... Num mar de perdidos, a procurar...
E ali, casual, o casal... hora a frente, hora atrás, ora, ao lado está...
E do casual nasce... no começo abre espaço e sempre algo a incomodar.
Vezes braços, vezes perna... Faz força, exerce peso... Equilibra...
O contato da pele, roupas torcidas em cada passar, completos estranhos a se tocar...
Como disputa, quem sabe excita, tensiona, irrita... As vezes grunhido, ou talvez gemidos...
O objetivo, possuir, encontrar o lugar... Ali passam-se horas, até que o momento torna...
os músculos contratídos, com celeridade vai para trás... De pé, estica-se, forçosamente...
Alcança... então agora não mais sobre você...
[e assim eu desci do ônibus...]
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